sábado, 29 de setembro de 2012

Corte alemã decide que para ser católico é preciso pagar imposto


Tribunal afirma que participação parcial na comunidade religiosa é tecnicamente impossível. Quem não pagar imposto religioso no país perde o direito a sacramentos como batismo e comunhão.
ARCHIV - ILLUSTRATION - Ein Mann verlässt am 22.12.2010 die katholische Kirche St. Johann in Bremen. Das Bundesverwaltungsgericht in Leipzig trifft am 26.09.2012 eine Grundsatzentscheidung zur Kirchensteuer in Deutschland. Es muss entscheiden, ob jemand, der keine Kirchensteuer mehr zahlt, Mitglied der katholischen Kirche bleiben kann - aus Sicht der Kirche ein Ding der Unmöglichkeit. Foto: Ingo Wagner dpa +++(c) dpa - Bildfunk+++
Católicos na Alemanha têm que pagar imposto religioso se quiserem ter direito a receber os sacramentos da Igreja, como comunhão, confirmação ou funeral cristão. Nesta quarta-feira (26/09), o Tribunal Administrativo Federal alemão, uma das mais altas cortes do país, determinou que um católico que declare formalmente seu afastamento da Igreja para não pagar a contribuição mensal também perde o direito de participar de seus ritos.
O fim do processo significa uma derrota para o teólogo Hartmut Zapp, que havia declarado em cartório em 2007 que abandonava a Igreja como "instituição pública", mas reivindicava o direito de continuar participando dos ritos católicos como fiel, mesmo sem pagar o imposto eclesiástico.
Os juízes determinaram que o assunto é da alçada única da Igreja, e que tal afastamento parcial não é possível, argumentando que aqueles que "desejam voluntariamente permanecer na comunidade católica não podem exigir que o Estado restrinja o direito de autodeterminação da Igreja".
"Devolvendo a bola"
A forma como a Igreja vai continuar lidando com o caso de Zapp, isto é, se ela continuará aceitando-o como membro, não é, na interpretação dos magistrados, da alçada dos órgãos estatais. "A sentença significa que estamos devolvendo a bola para a discussão eclesiástica", ressaltou o juiz Werner Neumann, do tribunal sediado em Leipzig.
A decisão foi anunciada dois dias depois de um decreto da Conferência dos Bispos da Alemanha entrar em vigor, segundo o qual católicos que se recusarem a pagar a taxa perdem o direito de receber os sacramentos.
Hartmut Zapp gibt am Donnerstag (29.04.2010) nach einer Verhandlung in einem Gerichtssaal im Verwaltungsgerichtshof Baden-Württemberg in Mannheim ein Interview. Der pensionierte Kirchenrechtsprofessor Zapp kämpft vor Gericht darum, Katholik zu bleiben, obwohl er aus der Kirche als Institution ausgetreten ist und auch keine Kirchensteuern mehr zahlt. Foto: Ronald Wittek dpa/lsw
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Zapp se considera católico, apesar de não pagar imposto
"Pay and pray"
O movimento de reforma católica Wir Sind Kirche ("nós somos Igreja", em tradução livre), criticou o decreto episcopal, que torna a condição de membro da Igreja explicitamente vinculada ao pagamento de impostos como um sistema de pay and pray (pague e reze).
Zapp avaliou a decisão como um sucesso e se disse confiante em continuar a discutir com a Igreja. "Eu me considero ainda como membro da Igreja Católica Romana", afirmou o teólogo de 73 anos. O presidente da Conferência dos Bispos da Alemanha, Robert Zollitsch, considerou o veredicto uma confirmação de sua linha. "A Igreja é uma comunidade de fé, que existe na Alemanha como uma instituição de direito público. Essas duas coisas não podem ser separadas", alegou.
Na Alemanha, os contribuintes são obrigados a pagar imposto à Igreja, a menos que se declarem "sem religião" ou que entreguem uma declaração deixando formalmente a Igreja. O imposto religioso é regulamentado por lei, correspondendo a uma parcela que varia entre 8% e 9% do valor do imposto de renda, dependendo da região em que o contribuinte vive.
MD/dpa/afp
Revisão: Francis França

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Raul Gil lança Caravana Gospel com artistas evangélicos


O apresentador Raul Gil lança nesta quinta-feira (27) a Caravana Gospel com uma apresentação na zona leste de São Paulo.
A caravana terá início no espaço de eventos Expresso Brasil e contará com a presença de artistas como PG, Jotta A, Soraya Moraes, Irmão Lazaro, Wesley Ros, Robson Monteiro, Marquinhos Gomes, Raiz Coral, Jamily, Brenda, entre outros.
A caravana deve viajar por vários estados do Brasil, segundo O Fuxico. Raul Gil é conhecido como um grande divulgador da música gospel na TV Brasileira.
Em seu programa de talentos veiculado atualmente no SBT já revelou diversos cantores evangélicos. Entre os cantores que já estiveram lá estão Irmão Lazaro, Regis Danese, Soraya Moraes, Andre Valadão, Apostolo Estevam Hernandes entre outros.
Carreira
Antes de se tornar apresentador, Raul Gil passou por um programa de calouros onde foi rejeitado 17 vezes.
Depois disso foi cantor profissional  aparecendo no programa “Alegria dos Bairros”, de Geraldo Blota. Depois disso gravou 8 discos, 3 LPs e 2 CDs com boleros. Na época já imitava cantores como Gregório Barrios, Vicente Celestino, Cauby Peixoto e o humorista Mazzaropi.
Iniciou carreira de apresentador em 1967, substituindo José Vasconcelos. Depois do programa Raul Gil Room, na TV Excelsior, figurou como apresentador em diversas emissoras, como a Bandeirantes, Tupi SBT, Record, TV Bandeirantes novamente e atualmente está de volta ao SBT.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+

É o fim de tudo filho de 16 anos come partes do corpo da mãe


delpolA cena de um adolescente de 16 anoscomendo pedaços do corpo da própria mãe, em Nova Iguaçu, espantou até mesmo os policiais, acostumados a lidar com casos bizarros no cotidiano violento da Baixada Fluminense. O delegado Luiz Jorge Rodrigues, da Delegacia da Posse (58ª DP), classificou a situação como deplorável.
— Na verdade, os PMs foram atrás da informação de que um filho bateu na mãe. Quando eles entraram no quarto, viram o filho pelado, a mãe pelada, ele grudado nela e comendo, mastigando o dedo da mãe, literalmente.
O delegado disse que os policiais do Batalhão de Mesquita (20º BPM) se surpreenderam ao presenciarem aquele cenário dentro de um quarto abandonado. Mesmo assim, os militares uniram forças para tentar salvar a mulher, que ficou muito ferida, e ao mesmo tempo conter o adolescente sem machucá-lo.
— Eles tentaram soltar o filho e viram que realmente o olho da mãe estava pendurado, o outro olho furado, a testa com retalho, a perna e o seio dilacerado, ou seja, muito machucada.
De acordo com o delegado, o rapaz foi apreendido e encaminhado para uma instituição para recuperação de menores. Caso seja comprovado que ele tem problemas mentais, como foi dito pela mãe aos PMs, ele deve ser internado pelo Estado em uma clínica psiquiátrica, onde pode permanecer até completar 21 anos.
O caso foi encaminhado para a delegacia da área, de Comendador Soares (56ª DP), já que a 58ª DP era apenas central de flagrantes.
Mãe é internada em estado grave

Segundo testemunhas, o jovem fugiu de casa por volta das 20h. A mãe foi atrás dele e o localizou em um quarto abandonado, onde ocorreram as agressões. Vizinhos ouviram os gritos e chamaram a polícia.
Cristiane dos Santos Simplício, de 30 anos, foi levada para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, onde permanece internada em estado grave.
Dependência química
Psiquiatras que analisaram o caso disseram que esse tipo de ataque é raro entre portadores de doença mental. Para especialistas, também é possível que o rapaz seja dependente químico. O psiquiatra Miguel Chalub diz que as mães costumam ser os alvos mais comuns.
— Quando um doente mental comete uma violência, ele não sai pela rua agredindo as pessoas. Não é assim que acontece. Ele vai agredir aquelas pessoas que têm contato com ele, pois são as pessoas que reprimem, que controlam, são as pessoas que exigem e não compreendem as coisas. Eles acabam agredindo como se fosse um ato de libertação, para se livrar um pouco da opressão, do controle que estão sendo vítimas. E a mãe, quase sempre, é a que mais faz esse papel.
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Cristiane foi internada no HGV com ferimentos em várias partes do corpo (Reprodução TV Record)
Assista ao vídeo:
 

Regime iraniano prendeu 300 cristãos nos últimos 2 anos

Regime iraniano prendeu 300 cristãos nos últimos 2 anos
Um relatório da Reuters, publicado em 20 de setembro revelou que 300 cristãos  iranianos foram presos nos últimos 2 anos. O levantamento foi elaborado por um grupo de pesquisadores da Organização das Nações Unidas (ONU).
O relatores especiais da ONU  Shaheed Ahmad e Bielefeldt Heiner solicitaram aos funcionários da República Islâmica para “moderar sua atuações, especialmente nas casas e igrejas para que possam realizar suas atividades”.
Desde 2010, os cristãos tem sido arbitrariamente presos, disseram os relatores. Mesmo em meio à intensa perseguição e tolhidos em sua liberdade de expressão, os cristãos continuam em seus ministérios enfrentando um ambiente hostil e o medo, já que são perseguidos e assediados.
O relatório ainda pediu que os direitos das minorias religiosas sejam preservados, de acordo com oNotícia Cristiana.
As detenções foram realizadas mesmo com o reconhecimento pela Constituição iraniana do direito dos cristãos praticarem sua fé. Além disso o Irã assinou convenções internacionais que exigem que os países signatários respeitem os direitos das minorias religiosas.
Na prática, porém, as igrejas são pressionadas pelas autoridades a apresentarem listas de suas congregações.
O relator especial de liberdade de religião Heiner Bielefeldt afirmou que os cristãos têm direito à liberdade de religião, “pois são protegidos também pela lei iraniana e esta deve valer na prática”.
Conversões
Um número crescente de iranianos estão optando por abraçar o cristianismo. Com isso, a pressão por parte do governo está aumentando principalmente em relação aos cristãos com antecendentes islâmicos.
O serviço de inteligência islâmico  está a serviço do regime islâmico para tentar deter o crescimento das igrejas domésticas  custe o que custar.
Segundo o site Notícia Cristiana, o regime local não pode tolerar que a juventude iraniana converta-se ao cristianismo em grande número.
Como forma de deter as adesões ao cristianismo, acusações arbitrárias como “agir contra o regime” ou “agir contra a segurança nacional” são impostas aos recém-convertidos.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+

Atentado suicida contra igreja na Nigéria deixa 2 mortos e dezenas de feridos


Um atentado suicida contra uma igreja católica na cidade de Bauchi, norte da Nigéria, no domingo (23) matou uma mulher e uma criança e dezenas de pessoas feridas.  O terrorista morreu quando detonou um carro carregado de explosivos na entrada da igreja Católica de Saint John.
Atentado suicida contra igreja  na Nigéria deixa 2 mortos e dezenas de feridosJornalistas foram impedidos de se aproximar pela polícia, que cercou o local. O vice-comissário de política, T. Stevens, disse que nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque. Os últimos ataques a igrejas, porém, foram realizados pelo grupo terrorista Boko Haram, segundo a AP.
Segundo um porta-voz da polícia local, caso o homem-bomba tivesse entrado no edifício, a situação poderia ser mais dramática. “Quando o homem-bomba escolheu como alvo a igreja, foi impedido de entrar devido a certas proteções, e em vez disso detonou seu explosivos no estacionamento”, disse, segundo o Terra.
O atentado acontece dias depois da Força de Ação Conjunta (JTF) do Exercito da Nigéria ter anunciado a morte de dois líderes da seita radical em Maiduguri, localidade sede da Boko Haram. A Boko Haram quer impor a lei islâmica no pais africano; seu nome significa no idioma local “a educação não islâmica é pecado”.
Os radicais tem realizados muitos atentados terroristas desde que a policia nigeriana matou em 2009 o líder Mohammed Yousef. Segundo dados da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch já foram abatidas mais de 1,4 mil pessoas nos ataques.
A Nigéria tem uma população de 170 milhões de pessoas divididos em mais de 200 grupos tribais. Considerado o país mais populoso da África, sofre diversas tensões por profundas diferenças religiosas, políticas e territoriais.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+

Petição pública pede a cassação do mandato do pastor Marco Feliciano por “manifestações de homofobia”

Petição pública pede a cassação do mandato do pastor Marco Feliciano por “manifestações de homofobia”
Após a repercussão dovídeo em que o pastor Marco Feliciano aparece ministrando durante o Congresso Gideões Missionários e criticando a postura do governo em relação ao que ele classificou como “ativismo gay”, uma campanha foi formada pedindo a cassação do mandato do pastor como deputado federal, através da organização Petição Pública Brasil.
A iniciativa de uma petição pública pedindo a cassação do mandato de Marco Feliciano (PSC-SP) utiliza a internet para colher assinaturas para levar o pedido à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
O texto da petição pública argumenta que a iniciativa se justifica pelas atitudes do deputado, que afirmou durante a pregação no Congresso Gideões Missionários, que a AIDS seria uma doença homossexual. As palavras foram consideradas pelos signatários da ação como inadequadas: “Manifestações como essas se enquadram como racismo, segregação racial, falta de respeito aos direitos humanos, homofobia e são de caráter separatista frente a população”, diz o texto da petição.
Dentro do ponto de vista dos signatários, que tomaram a iniciativa pelo abaixo assinado, a ação teria caráter reparador: “Não podemos aceitar que algo desse tipo seja praticado em nossa sociedade e que os deputados como o pastor Marcos Feliciano usem de seu poder e autonomia para criticar, segregar e desmerecer o ser humano, desrespeitando camadas da população, praticando o preconceito sobre a mesma”.
Até o fechamento desta matéria, a ação havia conseguido colher 484 assinaturas que apoiam o pedido de cassação do mandato de deputado federal do pastor Marco Feliciano. Uma segunda ação, com menos assinaturas (21) também tem o objetivo de colher assinaturas com o mesmo propósito.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Madonna, depois de causar polêmica chamando Obama de “muçulmano negro” diz que religião não importa

Madonna, depois de causar polêmica chamando Obama de “muçulmano negro” diz que religião não importa
A cantora Madonna divulgou uma nota nesta terça-feira (25) a respeito de uma referência ao presidente Barack Obama, a quem chamou de “muçulmano negro”.
“Eu estava sendo irônica sobre o palco. Sim, sei que Obama não é muçulmano – embora eu saiba que muita gente nesse país acha que ele é. E daí se ele fosse?”. E prosseguiu: “o que eu estava argumentando é que um homem bom é um homem bom, não importa para quem ele reze. Não ligo para qual é a religião de Obama – e ninguém mais na América deveria ligar”, afirmou no comunicado.
Madonna referiu-se a Obama durante show no dia anterior em Washington, onde fez um discurso usando muitos palavrões, segundo o G1.
“Agora, é tão bacana e incrível pensar que temos um afro-americano na Casa Branca (…), temos um muçulmano negro na Casa Branca (…), significa que há esperança neste país, e Obama está lutando pelos direitos dos gays, então apoiamos o homem”, disse a cantora durante a apresentação.
Apesar de ser um cristão praticante, grupos minoritários e oponentes espalham boatos de que ele seguiria secretamente o islamismo. Outros rumores que circulam são sobre sua nacionalidade. Muitos acreditam que ele teria nascido fora dos EUA, e portanto seria inelegível para a presidência.
Madonna é conhecida por sempre se envolver em polêmicas ligadas à política. Apoiadora entusiasta de Obama, ela tem o nome dele escrito nas costas de suas roupas usadas em shows.
Em uma apresentação realizada em Paris em julho, foi colocada a imagem da líder francesa ultradireitista Marine le Pen. Sua imagem apareceu superposta a uma suástica. Por conta disso, a Frente Nacional, partido de Le Pen, disse que iria processar Madonna.
Na Rússia a cantora mais uma vez causou controvérsia ao defender os direitos dos homossexuais e pedir a libertação das integrantes da banda punk feminina Pussy Riot. As roqueiras foram condenadas à prisão depois de fazerem um protesto contra o presidente Vladimir Putin em uma igreja em Moscou.

Cabo Bruno é assassinado em frente à sua casa quando voltava de culto


Cabo Bruno é assassinado em frente à sua casa quando voltava de cultoFlorisvaldo de Oliveira, o cabo Bruno, ex-policial militar que atuou como justiceiro nos anos 80 foi morto a tiros, no final da noite desta quarta-feira (26), na porta da casa onde morava, na cidade de Pindamonhangaba (SP), no Vale do Paraíba.
Oliveira havia sido empossado no domingo (23) na função de pastor na Igreja Refúgio em Cristo, em Taubaté. Ele havia conseguido um indulto para sair da prisão e estava há 34 dias em liberdade. Ao todo cumpriu 28 anos atrás da grades, período em que tentou fugir por três vezes.
O crime ocorreu às 23h45 quando a vítima voltava de um culto em Aparecida e foi surpreendido por criminosos no local em que residia. Segundo o tenente Mário Tonini, da 2ª Companhia do 5º Batalhão da Polícia Militar, provavelmente foi um crime de execução.
“Segundo testemunhas, eram dois homens que chegaram a pé e atiraram somente contra ele (Florisvaldo). Não foi anunciado assalto. Havia um carro próximo do local, possivelmente utilizado pelos atiradores na fuga. Não temos pistas ainda sobre a autoria. Provavelmente foi um crime de execução, porém isso ficará agora a cargo da Polícia Civil investigar”, afirmou o policial, de acordo com a agência Estado.
Oliveira morreu no local e não chegou a ser levado ao hospital.  Segundo peritos que estiveram no local do crime, foram encontradas cápsulas de uma pistola ponto 40 – calibre utilizado pela Polícia Militar – e de outra arma, calibre 380. Nada foi levado dele ou das pessoas que o acompanhavam, de acordo com a Veja.
Nos anos 80, quando era chamado de Cabo Bruno, ele comandou um esquadrão da morte, sendo acusado do assassinato de mais de 50 pessoas.  As mortes eram encomendadas por comerciantes da zona sul de São Paulo.
Durante o período de cárcere, Oliveira converteu-se ao cristianismo e se tornou pastor evangélico, influenciando a muitos ainda dentro da prisão. Casou-se com uma cantora evangélica.
Depois de cumprir 20 anos de prisão ininterruptos, conseguiu o indulto pleno para o restante da pena, por apresentar bom comportamento. Ele havia sido condenado originalmente a 117 anos e quatro meses de reclusão.
O crime já foi registrado no Distrito Policial Central de Pindamonhangaba, onde serão procedidas as investigações.

Mãe enfrenta cinco abortos e um câncer para dar à luz: “Minha bebê é um milagre, e Deus é o responsável”

Mãe enfrenta cinco abortos e um câncer para dar à luz: “Minha bebê é um milagre, e Deus é o responsável”
Uma mulher que enfrentou cinco abortos e um câncer cervical deu à luz recentemente e credita o feito a um milagre divino. Amy Newton, uma inglesa de 28 anos tornou-se notícia no mundo todo após revelar sua história ao jornal The Sun.
Em 2010, Amy e seu marido Michael, de 30 anos, resolveram que era o momento de ter um filho, e num espaço de um ano, Amy sofreu cinco abortos, o que a levou a pensar que nunca engravidaria.
Quando engravidou pela sexta vez, em novembro de 2011, Amy foi diagnosticada com um câncer cervical. Sua gestação estava na nona semana, e como parte do tratamento, um pedaço de seu útero deveria ser removido.
O fato ganhou contornos dramáticos pois o procedimento cirúrgico específico para a retirada de parte do colo do útero havia sido realizado apenas duas vezes em mulheres gestantes no Reino Unido. Mesmo assim, os médicos do Hospital de Nottingham realizaram a cirurgia, que foi bem sucedida: “Os médicos retiraram grande parte do meu útero e havia uma grande chance de eu não seu capaz de suportar o bebê”, testemunhou a jovem.
Ao jornal inglês, já com sua filha no colo, Amy declarou que sua fé a ajudou a enfrentar a gravidez de risco: “Eu nunca deixei de acreditar que minha bebê sobreviveria, até que ela nasceu em 18 de julho. Ela é um pequeno milagre, e Deus é o grande responsável por esta causa”, relatou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Justiça determina que filme anti-Islã seja tirado do You Tube no Brasil

Justiça determina que filme anti-Islã seja tirado do You Tube no Brasil
A Justiça de São Paulo determinou a suspensão do You Tube vídeos com trechos do filme “A Inocência dos Muçulmanos”, cujo teor ofensivo à religião islâmica tem provocadomanifestações violentas nos países árabes.
O pedido judicial partiu da União Nacional das Entidades Islâmicas, que representa outras 16 entidades ligadas à religião no país, segundo o G1. Tais entidades alegaram que o filme viola a Constituição por “ofender o direito à liberdade de religião”.
O juiz Gilson Delgado de Miranda, da 25ª Vara Cível assinou a decisão nesta terça-feira (25). O prazo dado ao Google, proprietário do You Tube, é de dez dias para que sejam retirados do ar todos os vídeos que contenham cenas do filme. A multa estipulada é de R$ 10 mil por dia de descumprimento da decisão  judicial.
A decisão judicial levou em conta os conflitos gerados pelo filme em todo o mundo e a morte do embaixador norte-americano da Líbia Chris Stevens bem como dois funcionários da embaixada.
Segundo o juiz Miranda, o caso é de difícil solução. “O caso realmente envolve uma questão complexa e de difícil solução. Em verdade, traz um conflito claro em relação à liberdade de expressão (art. 5, IV, da CF) e à necessidade de proteção de indivíduos ou grupos humanos contra manifestações que possam induzir ou incitar a discriminação de preconceito de religião”, escreveu o juiz na decisão.
O fato de o filme ser alvo de processos na justiça norte-americana movido pela atriz Cindy Lee Garcia, também pesou na decisão da justiça brasileira.
Cindy disse ter sido enganada pelo produtor Nakoula Basseley Nakoula sobre o verdadeiro conteúdo do longa, que teria sido previamente elaborado com idéias anti-islâmicas sem que os atores soubessem.  Além disso, falas e diálogos foram acrescentados já na edição final do filme, sobre as falas que os atores tinham feito durante a gravação.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+

Rabino ortodoxo pede que judeus queimem seus iPhones

Rabino ortodoxo pede que judeus queimem seus iPhones
Um rabino ultra-ortodoxo muito influente na comunidade judaica está exortando os fiéis a queimar seus iPhones. O movimento visa a que seus participantes se apartem do mundo exterior de modo a não influenciarem seus padrões e valores como modéstia.
O decreto do rabino Chaim Kanievsky, de 84 anos, foi dado antes do Yom Kippur, o dia mais sagrado do judaísmo e um período de instrospecção religiosa, segundo o Huffington Post. Ele disse que proibiu a si  mesmo de possuir um smartphone e quem tivesse um desses aparelhos deveria queimá-lo.
A orientação visa evitar as tentações da internet, devido aos perigos inerentes ao conteúdo que pode ser acessado via computadores e smartphones.
Essa mensagem foi pregada em um estádio de Nova York em maio, por um grupo de líderes e rabinos a uma multidão com longas roupas negras, típicas dos judeus ortodoxos. A mesma mensagem foi ouvida por milhares de judeus também em Londres e Jerusalém, onde foi retransmitida.
Após o decreto, foram colocados cartazes em diversos bairros ultra-ortodoxos de Jerusalém, que classificaram o IPhone de “abominação 24 horas ao dia”.
Além disso, o grupo ultra-ortodoxo recomendou que dono de iPhones sejam retirados dos seminários religiosos e ainda que os filhos sejam mantidos longe de usuários de iPhones.
Todo esse movimento vai na contramão do burburinho criado em torno do lançamento do iPhone 5. Apesar da proibição religiosa, os grandes jornais israelenses noticiam quase que diariamente todas as novidades do famoso smatphone.
Celular kosher
Alguns judeus ultra-ortodoxos passaram a exibir o que agora passou a ser conhecido como “celular kosher”. Estes são aparelhos simples, com o acesso à internet e recursos de vídeo bloqueados e carimbado com um selo de aprovação rabínico. “iPhones são perigosos”, dizem eles em uníssono.
“Ele assume sua vida. E assume sua mente”, disse Yitzhak Kabalo, operador de telemarketing em instituições de caridade ultra-ortodoxas.

Egípcios que queimaram a Bíblia serão julgados no Egito

Egípcios que queimaram a Bíblia serão julgados no Egito
Três egípcios acusados de insultar a religião cristã serão julgados no país, dois por terem queimado Bíblias. De acordo com a agência oficial Mena, Mohammed Abdallah, conhecido como “Abu Islam”, presidente da rede de televisão Al-Omma, seu filho Islam, diretor da mesma rede, e o repórter do jornal independente Al-Tahrir, Hani Yassin Gadallah serão levados à justiça.
Islam e seu filho, durante um protesto contra o filme anti-Islã “Inocência dos Muçulmanos” queimaram um exemplar da Bíblia em frente à embaixada americana, de acordo com aAFP. Abu Islan também é acusado de ter insultado a religião cristã em uma entrevista ao jornalista da Al-Tahrir.
Não contente com a queima do exemplar da Bíblia, ele ainda teria declarado que da próxima vez iria fazer seu neto urinar sobre a Bíblia. O fato gerou muitas reclamações de cristãos coptas no Egito.
No dia 11 de setembro milhares de muçulmanos protestaram em frente à embaixada dos Estados Unidos no Cairo, com a divulgação do filme anti-Islã nas redes sociais. Entre a multidão estavam jovens com motivações políticas incertas e as manifestações foram permeadas por violência.
Os cristãos locais temem que a repercussão do filme aumente a pressão sobre a comunidade que é considerada uma minoria religiosa no Egito. Os cristãos coptas representam de 6 % a 10% dos 82 milhões de egípcios e são comumente perseguidos e assediados.
A Procuradoria Geral do Egito  deu entrada a uma ação contra sete coptas egípcios que vivem nos EUA acusados de terem participado da produção do filme.
Outro cristão foi sentenciado a seis anos de prisão por ter violado a imagem do profeta Maomé e do presidente Mohamed Mursi no Facebook. No país árabe, qualquer representação do profeta Maomé é considerado uma blasfêmia.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+