sábado, 20 de julho de 2013

AfroReggae explica fim no Alemão: 'Iriam explodir prédio', diz José Júnior

Coordenador diz que ONG sofreu ameaças após incêndio na terça (16).
José Junior acusa pastor Marcos Pereira de estar por trás dos crimes.


O coordenador do AfroReggae, grupo que realizava atividades culturais e sociais no Conjunto de Favelas do Alemão, explicou porque o grupo encerrou as atividades no local neste sábado (20). Quatro dias após o prédio ser incendiado, José Junior disse que houve ameaças a integrantes da organização.

'A gente denunciou o pastor (Marcos Pereira) como o maior mentor criminoso do Rio', disse coordenador do AfroReggae (Foto: Glauco Araújo/G1)"Dessa vez veio uma determinação para fechar o AfroReggae. Se isso não acontecesse, haveria morte, iriam explodir o prédio e matar as pessoas", disse Júnior em entrevista coletiva neste sábado, na sede do grupo, no Centro do Rio.
A ONG, que existe há mais de 20 anos, atuava para intermediar soluções entre o poder paralelo e a comunidade. A situação mudou, segundo seu porta-voz, quando o grupo denunciou o pastor Marcos Pereira, preso pela acusação de ter estuprado fiéis, a ONG passou a ser ameaçada.




Em entrevista coletiva, José Junior disse que líder comunitário foi ameaçado de morte (Foto: Glauco Araújo/G1)
Em entrevista coletiva, José Junior disse que líder
comunitário foi ameaçado  (Foto: Glauco Araújo/G1)
"A gente denunciou o pastor como o maior mentor criminoso do Rio. Dissemos que era estuprador, pedófilo e tinha envolvimento com ataques de 2006 e 2010", disse Júnior. Segundo ele, entre sexta e segunda, o departamento jurídico do AfroReggae foi procurado pelo advogado do pastor, dizendo que tiraria as denúncias contra o coordenador da ONG. "Na terça (um dia depois) atacaram a pousada. Sendo que no dia 5, era prevista a presença de 40 jovens lá dentro, por conta de uma inauguração. A minha preocupação é que exista a possibilidade de matar inocentes".
Júnior disse ainda que "se o crime crime fosse uma empresa, ele [pastor Marcos Pereira] seria o presidente do conselho e com muita influência. Ele é um conselheiro, uma pessoa que se beneficia do dinheiro do narcotráfico, ele é uma pessoa que manipula para ataques. Não acho que tenha sido coincidência ele fazer isso nessa época de chegada do papa. Tem uma coisa de desestabilizar o governo, de chamar a atenção. Não estamos falando do bandido da favela, estamos falando de algo muito maior. Ele continuou mandando, a ter influência muito grande com criminosos e traficantes famosos. É por isso que tudo está acontecendo agora."
Se o crime crime fosse uma empresa, ele [pastor Marcos Pereira] seria o presidente do conselho e com muita influência. Ele é um conselheiro, uma pessoa que se beneficia do dinheiro do narcotráfico, ele é uma pessoa que manipula para ataques."
José Júnior, coordenador do AfroReggae
Há menos de uma semana, a pousada do AfroReggae e a redação do jornal "Voz da Comunidade" — veículo que ficou famoso por informar em tempo real o dia a dia da ocupação — foram incendiadas. Uma pessoa foi presa e outro acusado será ouvido pelo delegado Reginaldo Guilherme da 22ª DP. Há suspeitas de que o incêndio tenha sido criminoso.
"Foi uma ação orquestrada, planejada, feita por gente de fora do Alemão e que tem a ver com as denúncias que venho fazendo sobre determinadas pessoas. Desde fevereiro acontecem coisas estranhas com o pessoal do AfroReggae. É integrante assassinado, tiros na Corrida da Paz e agora esse incêndio. Não posso afirmar com 100% de certeza porque não tenho provas materiais, mas tenho 20 anos de trabalho em favela, com pessoas que saíram do tráfico e sei que vandalismo não existe. Na favela, as coisas acontecem porque alguém manda", desabafou José Júnior, coordenador do grupo AfroReggae, ao chegar à 22ª DP (Penha), na ocasião.
Segundo Júnior, "muitas das coisas estão acontecendo no sentido de fragilizar o governo. Ele [pastor Marcos Pereira] tem uma relação política que basta ver quem ele apoiou como candidatos nas últimas eleições. Ele tem poucas igrejas porque o esquema criminoso dele é enxuto externamente, mas internamente não. Como uma igreja pobre, que se diz pobre tem um apartamento de R$ 8 milhões e coleção de carros importados?
Na terça-feira (16), o advogado do pastor Marcos Pereira, Marcelo Patrício, negou a acusação feita pelo coordenador do AfroReggae, José Júnior, de que teria envolvimento do ataque à pousada no Alemão. Ele afirmou que a declaração é uma forma de tentar sensibilizar o judiciário, já que o pastor está em vias de ser libertado, após o processo de coação a que Marcos respondia ter sido anulado. A reportagem do G1 procurou o advogado de Pereira neste sábado, mas até o fechamento desta publicação ele não havia se pronunciado sobre o caso. "Sempre atuamos na intermdiação de conflitos, para tirar pessoas da prisão. Essa foi a única vez que estimulamos a prisão de alguém", disse Júnior.
Boletim de ocorrência na segunda-feira
José Júnior afirmou que as ameaças serão registradas na próxima segunda-feira (22), na 22ª DP. Até lá, o coordenador da ONG voltará a se reunir com integrantes do grupo AfroReggae. Ele garantiu que nenhum dos mais de 23 funcionários que trabalhavam no Alemão serão demitidos. Como haverá um recesso por conta da Jornada Mundial da Juventude, eles serão realocados em outras unidades do grupo após o feriado religioso.
A unidade, segundo Júnior, atendia 250 jovens, mais os familiares deles e outras pessoas que eram encaminhadas para programas de empregabilidade. O Afroreggae tem uma pousada, um galpão e um prédio no Alemão. "Todos estão fechados, mas irei lá na segunda-feira ver o que ficou dentro do prédio. Aquilo lá é do AfroReggae e não vamos vender nada".
Fonte G1

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Jean Wyllys esbanja verba de gabinete com restaurantes e aluguel de carros

Jean WyllysO deputado e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ) gastou R$ 202,62 dos cofres públicos em um luxuoso restaurante na beira da praia de Niterói, no Rio de Janeiro: o Praia de Catiras Restaurante. 

O Portal da Transparência da Câmara confirma ainda que o parlamentar usou R$ 150 da sua verba de gabinete para comer na famosa Churrascaria do Sul, também cravado numa das pontas da Praia de Botafogo, entre o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar – local cercado por muito verde e piscinas, ambiente do mais alto estilo “vida mansa”.
A exemplo do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Wyllys também tem esbanjado dinheiro com aluguel de carros, cerca de R$ 4 mil por mês – mesmo possuindo motorista a disposição, também por nossa conta. Em seis meses, ele já gastou valor equivalente a compra de um carro 0 km.
Procurado pelo Diário do Poder, Jean Wyllys não quis se pronunciar sobre os gastos. Em declaração ao programa humorístico CQC (Custe o Que Custar), da Band, o parlamentar disse que o salário pago aos deputados, de R$ 26,7 mil, é baixo e, para justificar a afirmação, questionou o salário dos empresários – que não saem dos cofres públicos – e admitiu que não se pode usar verba de gabinete com gastos pessoais: “[esse dinheiro] não é para mim”, disse a Marcelo Tas, apresentador do programa. (Diário do Poder)

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Rainha dá aprovação final à lei do casamento gay no Reino Unido

O Reino Unido aprovou nesta quarta-feira (17) oficialmente o casamento homossexual, depois que a rainha da Inglaterra sancionou a lei, informou o ministério da Cultura.
Bandeira gay tremula em frente ao prédio do Parlamento, em Londres, durante manifestação nesta segunda-feira (17) (Foto: Andrew Cowie/AFP)
O texto, aprovado na terça-feira pela Câmara dos Comuns, foi impulsionado pelo primeiro-ministro britânico David Cameron, apesar da oposição dentro de seu próprio campo.
"É um momento histórico, que repercutirá na vida de muitas pessoas. Estou muito orgulhosa que o tenhamos tornado possível", afirmou a ministra da Cultura, Maria Miller, cuja pasta elaborou o texto.
Os primeiros casamentos só poderão ser realizados a partir do próximo ano porque o governo tem de resolver algumas questões administrativas, como o efeito sobre as pensões.
Os deputados decidiram não se opor a uma série de emendas menores ao projeto de lei propostas pela Câmara dos Lordes, e deixar assim livre o caminho para o casamento gay na Inglaterra e no Paíse de Gales.
O texto quase nã provocou debate na opinião pública, majoritariamente favorável, mas continua dividindo o Partido Conservador.
Para os britânicos, a mudança é principalmente simbólica, porque os casais gays têm os mesmos direitos de paternidade que os heterossexuais e podem adotar, recorrer à procriação medicamente assistiada e a uma mãe de aluguel, desde que não seja remunerada.
Desde 2005, também existe a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Playboy anuncia modelo evangélica como capa de setembro

A revista Playboy tem o hábito de anunciar antecipadamente quem estará em suas páginas como estratégia de testar a receptividade do público. Já houve casos em que ela antecipou ou postergou algumas capas.
O anúncio de hoje surpreende. A estrela da edição de setembro será a modelo Aline Franzoi. Ela já participou de concursos de Miss e fez uma participação na novela “Guerra dos sexos”. Mas seu sucesso mesmo foi pelo fato de ser a primeira brasileira a trabalhar como ring girl nas competições de UFC.
Com apenas 20 anos, Franzoi já fez um ensaio sensual para a revista “Vip”. Quando perguntada se posaria nua ela alegou que por ser evangélica nunca o faria. Daí a surpresa do anúncio. Mas parece que mudou de ideia.
Quem segue a bela nas redes sociais sabe que ela costuma postar, além das fotos que faz como modelo, muitas mensagens religiosas.  Ainda não se sabe se a revista dará destaque ao fato dela ser evangélica.
Em maio deu uma entrevista ao UOL e declarou “Sou evangélica e uso meu Facebook para dizer o quanto Deus foi e é poderoso em minha vida. E, afinal, o que tem de errado? É muito relativo o que é certo e errado, concilio não só essa nova carreira, como a carreira de modelo também, pois, na minha concepção, Deus olha o nosso coração e a nossa intenção”. Com informações Jornal Extra.

domingo, 14 de julho de 2013

PLC 03/2013: Católicos e evangélicos se unem para pressionar Dilma a vetar ao projeto que autoriza o aborto

Os parlamentares integrantes das bancadas evangélica, católica e da família vão pedir à presidente Dilma Rousseff (PT) que vete o PLC 03/2013, que foi aprovado na última quarta-feira e abre brechas para a prática do aborto.
O projeto, de autoria da deputada Iara Bernardi (PT-SP) passou “despercebido” pelos deputados e foi aprovado por unanimidade juntamente com outros projetos.
A proposta aprovada não fala em aberto diretamente, mas usa em seu 3º artigo um jargão médico – “profilaxia da gravidez” – para que a possibilidade de aborto em casos de abuso sexual seja válida. Na linguagem da medicina, o termo serve para se referir a um tratamento que serve para evitar algo ou uma doença.
Se a presidente Dilma não vetar o projeto, os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão “oferecer às vítimas de violência sexual atendimento emergencial, integral e multidisciplinar”. O texto aponta que violência sexual é “qualquer forma de atividade sexual não consentida”.
Pressão
O deputado Paulo Freire (PR-SP), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, afirmou em entrevista ao portal Uol que a estratégia que será usada no diálogo com a presidente Dilma será a pressão: “Só com essas frentes temos por volta de 200 deputados, e vamos à presidente pedir esse veto a esse projeto absurdo”.
O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente de Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) fez um mea-culpa na questão e disse que a aprovação foi resultado de um “vício” na análise dos projetos: “Nessa Casa, usa-se muito a palavra-chave. E esse projeto não traz o nome aborto. Aí que nos pegaram. Eles foram muito sagazes”, declarou.
Durante uma audiência pública realizada na Câmara, o padre Paulo Ricardo de Azevedo Junior, que é mestre em Direito, afirmou que a alternativa dos deputados é pedir o veto total do projeto: “Acredito que o veto parcial não pode existir, pois não há como excluir dois artigos. A lei não se sustentaria. Espero que os senhores usem a arte política e negociem com a presidente, pedindo que ela vete, mas oferecendo a ela que o Congresso se comprometeria a votar uma outra lei”, disse.
Jair Bolsonaro (PP-RJ), concordou com o padre e pediu “perdão” por ter deixado o projeto passar: “Eu tenho seis mandatos aqui e não posso alegar inexperiência. Rogo o perdão do senhor [padre] por isso”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

A cada quatro pessoas perseguidas no mundo por causa de religião, três são cristãs

A cada quatro pessoas perseguidas no mundo por causa da religião, três são cristãs. Essa foi a constatação de estudiosos que debateram a questão da perseguição às minorias cristãs no Egito, instaurada pelo presidente Mohamed Morsi, o primeiro eleito pelo voto popular direto e recentemente deposto pelos militares do país.
Abboud Soha, egípcio e doutor em estudos islâmicos, afirmou que “os fundamentalistas estão causando enormes prejuízos para os cristãos pois elevam à categoria de herói quem mata um cristão”.
O debate, segundo informações do Acontecer Cristiano, mostrou que a perseguição religiosa vem sendo mostrada em sua realidade no atual mundo globalizado. Um diácono da Igreja Perseguida na China – que não teve sua identidade revelada por questões de segurança -  e o escritor cristão Daniel Arasa, completaram a mesa redonda.
O evento cotou ainda com testemunhos de outros missionários que experimentaram a perseguição e vivenciaram o martírio de irmãos de fé.
“Três em cada quatro pessoas perseguidas no mundo são cristãs”, afirmou Javier Menéndez, moderador do debate. Em sua fala, Menéndez tratou de mostrar o lado humano dos perseguidos, dizendo que cada mártir tem um nome e um sobrenome.
O moderador ressaltou ainda que os três principais focos de perseguição a cristãos são o islamismo, o comunismo e o extremismo nacionalista.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Arcebispo católico afirma que “ser gay não é um pecado”, mas a prática homossexual sim

Durante uma entrevista ao jornal La Nacion, da Costa Rica, o arcebispo de San José, Hugo Barrantes, expôs suas opiniões acerca do homossexualismo afirmando que ser gay não é um pecado, mas colocar o homossexualismo em prática sim.
- O fato de que eles são (homossexuais) não é pecado, é o que você coloca em prática – afirmou.
O sacerdote católico disse ainda que as lésbicas são “mais nobres e respeitosas” que os homens homossexuais, e confessou que já “ajudou” muitas delas. O religioso afirmou ainda que, em sua opinião, “há uma imoralidade terrível no homossexualismo”, referindo-se a relação entre dois homens.
- Não é que o lesbianismo seja o ideal, porque Deus fez as coisas certas, mas é que no lesbianismo, pelo que sei, elas são mais educadas pelo menos – explicou Barrantes, que completou afirmando ser intolerável dois homens tendo relações por ser algo ‘antinatural’.
Atualmente, há na Costa Rica um grande debate a respeito à legalização das uniões de casais do mesmo sexo, além de estarem tramitando vários projetos de lei sobre o tema no Congresso.
Por Dan Martins, para o Gospel+

sábado, 13 de julho de 2013

Primeira capa no g1 para marcha das vadias quando é Marcha para Jesus apenas umas pequenas letras em baixo

13/07/2013 12h22 - Atualizado em 13/07/2013 12h34




Manifestantes marcham desde as 11h deste sábado (13) na capital. 
Elas protestam contra o machismo, homofobia, racismo, entre outros.

Adriana JustiDo G1 PR
Comente agora
Movimento começou em frente à Praça 19 de Dezembro (Foto: Adriana Justi/G1)Movimento começou em frente à Praça 19 de
Dezembro (Foto: Adriana Justi/G1)
Centenas de manifestantes saíram às ruas de Curitiba para participar da Marcha das Vadias na manhã deste sábado (13). Apesar do ar gelado de 15ºC, o sol favoreceu para que várias mulheres tirassem as blusas para marchar contra o machismo, a homofobia, a transfobia, racismo e outras formas de opressão na capital. O movimento, que luta pelo fim da violência contra a mulher e pela igualdade de gênero, começou em frente à Praça 19 de Dezembro às 11h, no Centro da capital.
"Se uma mulher não pode andar sem blusa na rua, imagine o que mais ela não pode fazer?", indaga a professora Jussara Cardoso de Souza Mellho. "Na verdade isso nçao ofende a ninguém. Eu tirei a minha blusa para mostrar que nós temos que ter os mesmos direitos que homens", declara.
O grupo deve seguir em passeata por diversos pontos do Centro de Curitiba, entre eles a Avenida Cândido de Abreu, a Rua Barão do Serro Azul, Paço Municipal e Boca Maldita. Em 2012, o evento reuniu entre mil e 1,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM). O protesto é realizado sob escoltada pela Polícia Militar e pelo Secretaria Municipal de Trânsito (Setran).
Manifestantes vão seguir para a Boca Maldita, no Centro (Foto: Adriana Justi / G1)Manifestantes vão seguir para a Boca Maldita, no Centro (Foto: Adriana Justi / G1)
Organizado pelas redes sociais, o evento em Curitiba tinha mais de 3 mil presenças confirmadas no Facebook até o início da manhã deste sábado. Uma das organizadoras, Máira de Souza Nunes, explicou que o movimento já trouxe alguns pontos positivos na capital, como a divulgação de cartazes nos ônibus e terminais do transporte coletivo.
Vitor é homossexual e também participa da marcha (Foto: Adriana Justi / G1)Vitor é homossexual e também participa da marcha
(Foto: Adriana Justi / G1)
"Este anos nós vamos marchar e protestar forte contra uma denúncia da omissão do poder público com relação à violência contra a mulher em Curitiba e em todo o estado do Paraná. Nós precisamos de medidas concretas", declara. 
O estudante Vitor Duarte, de 25 anos, disse que o machismo também afeta ao homossexuais.
"Isso me atinge diretamente, assim como muitas pessoas. Eu fiz questão de vir aqui para demonstrar o meu apoio e lutar contra isso. Essa é a primeira vez que eu aderi ao movimento e estou adorando", argumentou.
Mulheres lutam pelo fim da violência contra a mulher e pela igualdade de gênero (Foto: Adriana Justi/G1)Elas lutam pelo fim da violência contra a mulher e pela igualdade de gênero (Foto: Adriana Justi/G1)
Como surgiu
A Marcha surgiu no Canadá, em 2011. Após uma onda de estupros ocorridos na Universidade de Toronto, um policial, convidado para orientar sobre segurança, disse que as mulheres poderiam evitar o estupro se “não se vestissem como vadias”.
Essa fala gerou indignação e diversos protestos que culminaram na primeira Marcha das Vadias. O movimento, que se espalhou pelo mundo, questiona a cultura de responsabilizar as mulheres em casos de agressão sexual.
Marcha das Vadias reúne centenas de pessoas em Curitiba (Foto: Adriana Justi / G1)Marcha das Vadias reúne centenas de pessoas em Curitiba (Foto: Adriana Justi / G1)

Pastores são espancados por gays nos EUA.

Dois pregadores cristãos foram agredidos em evento do Orgulho Gay, em Seattle, no estado de Washington, na costa oeste dos Estados Unidos (EUA), no domingo (30). 



Eles foram para as ruas hasteando cartazes com os seguintes dizeres: “arrependa-se, ou então” [tradução do inglês: repent or else] e “Jesus salva do pecado” [tradução do inglês: Jesus saves from sin].

 A multidão teria ficado revoltada quando um dos pregadores disse: “arrependa-se ou vá para o inferno”.

 Dois participantes deram socos e pontapés nos dois ativistas contra a homossexualidade. A violência foi registrada em um vídeo, que serve agora como prova do caso.

 Os agressores devem responder por agressão e contravenção. Um dos suspeitos, Jason Queree, 36 anos, que aparece na gravação dando golpes no pregador de rua na parte de trás da cabeça, enquanto ele está no chão, já foi preso 29 vezes desde 1995.

 Um dos pregadores, Ruben Israel, que é membro do grupo Bible Believers, afirma que é comum esse tipo de ataque.

 Ele lembra que manifestantes gays já tentaram incendiar uma Bíblia em Chicago e que, em outro caso, no estado americano do Novo México (NM), até a polícia foi atacada ao defender os pregadores. 

Ele disse que mais ataques físicos, como o de Settle, devem acontecer. “Nós não somos inimigos [...] Isso não tem nada a ver com ódio e sim com compartilhar o Evangelho”, completa o cristão. Ruben Israel reflete: “[A comunidade LGBT] acredita que eles têm a lei por trás deles. 

Se você não concordar com eles, você está errado. [...] Eles nos [evangélicos] atacam na presença da polícia e eles nos atacam na frente de uma câmera de vídeo”, conclui.como tirar visto americano




Sabe o que me deixa revoltado, se fosse um grupo de pastores que estivessem agredido, já estaria estampado nas primeiras páginas de jornais, e estaria em rede nacional na televisão, mídia podre e cruel é está

Pastor André Luiz



sexta-feira, 12 de julho de 2013

Grupo LGBT dos EUA convoca boicote a novo filme de Harrison Ford Eu não assisti o filme e já gostei

Produção é inspirada em livro de autor que combate o casamento gay.
‘Ender’s game – o jogo do exterminador’ estreia no Brasil em dezembro.


Harrison Ford e Asa Butterfield em cena de 'Ender’s game – o jogo do exterminador' (Foto: Divulgação)Um grupo LGBT norte-americano está convocando um boicote a “Ender’s game – o jogo do exterminador”, filme de ficção científica que tem em seu elenco atores como Harrison Ford, Ben Kingsley e Asa Butterfield.

A produção é baseada em um livro de mesmo nome, lançado em 1985 por Orson Scott Card, um notório militante contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Por isso, o grupo Geeks Out está lançando uma campanha para que o boicote seja total.

“Não compre um ingresso de cinema, não compre o DVD, não assista através do sistema on-demand. Ignore toda a propaganda e os brinquedos. Por mais que você aprecie seus livros, não coloque dinheiro nos bolsos de Orson Scott Card”, diz a mensagem da campanha “Skip Ender’s Game”.

Além de pedir assinaturas em uma petição online, o Geeks Out também sugere que os fãs gastem o dinheiro dos ingressos com doações a grupos de defesa dos direitos LGBT e criem eventos no dia 1 de novembro, data de estreia do filme. Até o momento, já estão confirmados atos em Chicago, Dallas, Nova York, Orlando, Seattle e Toronto, de acordo com o site da campanha.

“Aderindo a ‘Skip Ender’s Game’ podemos mandar uma mensagem séria a Card e a aqueles que fazem negócios com esse tipo de ativismo antigay – o que quer que eles estejam vendendo, não compraremos”, explica o grupo.

Esse, porém, não é o primeiro protesto contra Card, que desde 2009 integra a National Organization for Marriage e já assinou artigos atacando a união entre pessoas do mesmo sexo. Em março deste ano, a DC Comics cancelou a publicação de uma história em quadrinhos do Superman escrita por ele depois que o desenhista Chris Sprouse deixou o projeto, alegando não se sentir confortável com a repercussão negativa na mídia.

Com direção de Gavin Hood, “Ender’s game – o jogo do exterminador” estreia no Brasil no dia 13 de dezembro deste ano.

Fonte: G1

domingo, 7 de julho de 2013

Renê Terra Nova intitula sua mãe como “apóstola matriarca do útero profético”; Líderes cristãos repudiam “atrocidade”

O apóstolo Renê Terra Nova publicou recentemente uma imagem de sua mãe, Guiomar Terra Nova, em seu perfil no Instagram anunciando que ela seria “reconhecida apóstola matriarca”, por ser “a mulher do útero profético apostólico”.
No meio cristão, entretanto, a iniciativa do líder do Ministério Internacional da Restauração (MIR) não foi bem recebida. Lideranças cristãs e blogueiros noticiaram o fato com severas críticas a Renê Terra Nova.
A blogueira Rô Moreira repudiou a atitude, e fez uma comparação com Maria, a virgem que deu à luz Jesus: “É pra acabá de vez rs Essa é de arrancar sabiá do tôco. Rene Terra Nova, o vice-deus das ovelhas apostólicas, consagra a própria mãe a Apóstola-Matriarca por ter, pasmem, útero profético. A cada dia me espanto mais com o que leio e assisto nesta minha vida de crente evangélica. Nem Maria mãe de Jesus teve o útero tão colocado em tamanha em santidade. ‘E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam’. Lucas 11:27-28”.
Já o pastor Renato Vargens, líder da Igreja Cristã da Aliança, não foi tão bem humorado em sua análise da questão, e lamentou a existência do que classificou como “equívocos” de Renê Terra Nova.
“Sinto-me mal em denunciar os equívocos, erros, desvios teológicos e heresias nesse espaço. Muitas vezes o faço com lágrimas nos olhos e com o coração angustiado, no entanto, em virtude dos milhares que me leem sou obrigado a publicar os erros doutrinários de pastores e apóstolos a fim de atenuar os malefícios proporcionados por doutrinas repletas de heresias”, escreveu Vargens. “Infelizmente o ‘patriarca apostólico’ Renê Terra Nova, cometeu mais uma atrocidade. Depois de ser ungido embaixador apostólico, Renê reconheceu sua mãe como matriarca apostólica cujo útero foi profético”, complementou.
Segundo o pastor Vargens, o anúncio do reconhecimento de Guiomar Terra Nova como “mulher do útero profético apostólico” é lamentável e sinal de distorção do Evangelho: “Queridos, o que falar diante disso? Estou chocado, triste e preocupado com os rumos de parte da Igreja de Cristo. Confesso que me inquieta saber que a Igreja de Jesus abandonou as Escrituras em detrimento a achismos, experiências místicas e invencionices teológicas”, constatou, em tom de lamento.
Renato Vargens diz que a opção que resta aos cristãos, neste caso, é orar pelo líder do MIR: “É tempo de chorar pela igreja, dobrar os joelhos e pedir perdão a Deus por tantas doutrinas equivocadas [...] Estou triste e abatido com tudo que tenho lido, visto e ouvido em nosso país. Que Deus tenha misericórdia do Terra Nova, e que pela graça do Senhor este venha a se arrepender de seus pecados, heresias e distorções teológicas. Talvez assim haja esperança para ele”.
Veja a imagem publicada pelo apóstolo Renê Terra Nova:
instagram rene terra nova
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Banda Detonautas lança clipe “Quem é Você”, com críticas às igrejas evangélicas e problemas sociais

Os protestos sociais realizados em todo o Brasil nas últimas semanas motivaram artistas seculares se manifestarem contra questões políticas, e assim como na ditadura militar, músicas embalaram o grito de muitos manifestantes.
A música “Vem pra Rua”, da banda carioca O Rappa, era tema de comercial de uma montadora de automóveis e, era usada para fazer alusão às copas das Confederações e do Mundo, e acabou tornando-se uma espécie de “hino” dos protestos.
Outros artistas também lançaram músicas alusivas aos protestos, como Seu Jorge, com a crítica “Chega! (Não São Só os 20 Centavos)”; o cantor Latino, com “O Gigante Acordou”;  e Leoni, com “As Coisas Não Caem do Céu”.
A mais nova, no entanto, é da banda Detonautas e faz críticas explícitas aos problemas da sociedade e às igrejas evangélicas.
“Uma crônica sobre a vida do brasileiro, relatando alguns de seus problemas sociais crônicos, mas também demonstrando um pouco da hipocrisia que cerca alguns assuntos e recheada de ironia”, argumenta o vocalista do grupo, Tico Santa Cruz.
A letra da música faz menções claras a vícios, exploração, dízimos, pastores e fé, em tom de crítica: “Você trabalha feito um burro de carga puxando um sistema podre que é bancado com o seu suor. E sexta-feira vai a igreja comungar com sua família a voz sagrada: Jesus Cristo é o Senhor. Deixa parte do salário em retribuição a dádiva divina da palavra do pastor. É melhor garantir um lugar no céu. Aqui, nesse inferno tenta só sobreviver e o que salva é a cervejinha no fim de semana, assistindo o jogo do seu time preferido na TV”.
O vídeo traz personagens cotidianos como um policial, um professor, um pastor, uma família de classe média e jovens “periguetes”. O clipe foi dirigido por Bruno Fioravanti, conhecido por comandar produções de clipes e DVDs de artistas gospel, como Cassiane, Bianca Toledo, Irmão Lázaro, Jotta A, Jozyanne, entre outros. Você pode assistir ao clipe neste link.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Evangélicos organizam protesto contra gastos públicos com a visita do Papa Francisco ao Brasil, afirma revista

Líderes das maiores igrejas evangélicas do país estariam se organizando para reunir mais de 1 milhão de pessoas contra os gastos públicos com a visita do papa Francisco ao Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude, estimados em 120 milhões de reais.
De acordo com nota publicada na revista Veja, a intenção dos líderes evangélicos é realizar uma grande manifestação no Rio de Janeiro no fim de semana de 20 e 21 de julho, véspera da chegada do líder católico à cidade.
Em sua coluna no site da revista, o jornalista Ricardo Setti afirma que a presidente Dilma estaria disposta a receber lideranças evangélicas para discutir a situação, por não saber o que poderia oferecer para evitar o protesto.
Os gastos apenas do governo federal com o evento estão estimados em cerca de R$ 62 milhões, sendo que R$ 30 milhões serão destinados às ações para garantir a segurança do líder religioso. Para tal será destacado um efetivo de 10.700 homens, a maioria destes integrantes das Forças Armadas.
Porém, líderes evangélicos já se levantam contra a notícia publicada pela revista classificando-a, inclusive, como uma tentativa de criar uma “guerra santa” no país. Em nota oficial, o pastor Abner Ferreira, presidente da Assembleia de Deus em Madureira, classifica a notícia publicada pela Veja de “mentirosa”.
O líder da AD Madureira, considerada uma das principais igrejas evangélicas do Rio de Janeiro, afirma que nunca foi procurado por qualquer líder cristão para organizar o que para ele é uma “tamanha sandice”.
- Somos contra a manifestação que vise perpetuar qualquer tipo de discriminação, preconceito ou intolerância religiosa. – afirmou o pastor.
- Engana-se quem pensa que vai nos usar para estabelecer uma guerra santa no Brasil – ressaltou o pastor, que ressalta ainda que o líder católico é “bem vindo” ao país, principalmente se tiver como objetivo falar contra o aborto de o casamento gay.
- Se o Para Francisco vem ao Brasil para protestar contra o aborto, contra o casamento de pessoas do mesmo sexo, contra a descriminalização das drogas e a favor da liberdade de expressão e de culto, seja bem vindo – finalizou Ferreira.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Cristão é preso em Londres por afirmar durante pregação que a homossexualidade é pecado

Na última semana um pregador cristão foi preso em Londres por pregar nas ruas a respeito da passagem bíblica de 1 Tessalonicenses 4:1-12, afirmando que a homossexualidade é um pecado. Tony Miano foi levado em custódia pelo polícia e mantido preso por sete horas, sendo em seguida libertado sem acusações.
Depois de sua prisão, Miano afirmou estar surpreso com o fato de que “no país que produziu a Carta Magna” as pessoas serem presas por aquilo que dizem. Ele afirmou ainda que a “Polícia do Pensamento” está atuando na Grã-Bretanha, em alusão ao livro 1984, de George Orwell, onde existia um grupo policial responsável por punir pessoas que tivessem pensamentos diferentes dos instituídos pelas autoridades.
De acordo com Miano, uma das pessoas presente durante sua pregação chamou a polícia, que o levou algemado. Ele conta ainda que a pessoa que chamou a polícia o fez acusando-o de ser homofóbico.
- A linguagem que eu usei não era homofóbica, e eu não estava promovendo o medo ou ódio aos homossexuais. Comecei a minha mensagem assegurando ao povo que minha mensagem não era de ódio, mas de amor. Eu estava simplesmente explicando uma passagem da Bíblia que fala de imoralidade sexual e que as pessoas devem abster-se disso. Eu não falo apenas sobre a homossexualidade como uma forma de imoralidade sexual, mas também sobre qualquer tipo de sexo fora do casamento entre um homem e uma mulher, bem como pensamentos lascivos. Todos estes são considerados posições cristãs tradicionais e tem sido ensinado e crido pelos cristãos durante milhares de anos – explicou Tony Miano, segundo o Charisma News.
- Foi muito angustiante ser preso e interrogado por expressar abertamente as minhas crenças cristãs. Quando o interrogatório começou, ficou claro que era sobre mais do que o incidente que aconteceu na rua, mas sobre o que eu acreditava e como eu penso. Eu estava sendo interrogado sobre os meus pensamentos. … Essa é a definição básica de Polícia do Pensamento – completou o cristão, que enquanto esteve preso foi interrogado e contou com o apoio de um advogado do Christian Legal Centre.
A polícia chegou a informar para o advogado que Miano seria formalmente acusado por, quando questionado, afirmar que não abriria mão de continuar manifestando suas opiniões sobre o assunto. Porém, algumas horas depois ele foi informado de que seria liberado sem acusações.
Andrea Minichiello Williams, diretor executivo do Centro Legal Cristão, afirma que a prisão de Miano é um aviso do que pode acontecer à frente, se o governo aprovar o casamento entre pessoas mesmo sexo.
- Se continuarmos a trajetória atual, a prisão de Tony será apenas o primeiro de muitos – declarou Williams, afirmando ainda que já existe no país uma repressão à liberdade de expressão.
Um porta-voz da polícia informou que Miano foi levado custódia devido a relatos de que estaria perturbando a ordem pública, ao proferir comentários homofóbicos.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Jean Wyllys diz que eleição de um presidente da República evangélico é “fantasia totalitária”

O ativista gay e deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que a bancada evangélica na Câmara dos Deputados é formada por parlamentares que possuem envolvimento com corrupção, e que o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) “fantasia” que os evangélicos terão mais força no Congresso a partir de 2015.
As declarações foram dadas ao portal Terra, numa entrevista concedida nesta sexta-feira, 05 de julho. Wyllys diz não se preocupar com um possível crescimento na quantidade de parlamentares evangélicos.
“Não me preocupa. Eu não fico preocupado mesmo. Primeiro tem uma fantasia totalitária, a ideia de que (os evangélicos) vão tomar o País. O grito que eles fizeram na Esplanada dos Ministérios [...] ‘Vamos tomar o Brasil, vamos fazer um presidente da República…’ Fantasia totalitária todo mundo tem e ele (Feliciano) tem a sua fantasia de que vai voltar com uma bancada de 180 deputados…”, ironizou o deputado.
Jean Wyllys acusou os parlamentares da bancada evangélica de envolvimento em casos de corrupção nos Estados onde foram eleitos: “É uma bancada atravessada por escândalos de corrupção, se você for puxar a ficha das pessoas que compõem a bancada, são todas envolvidas com escândalos de corrupção, com alguma questão local em seus Estados”.
Sobre o pastor Marco Feliciano ocupar o cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, Wyllys reconheceu que o pastor “tem legalidade”, mas atacou dizendo que isso não basta.
“Ele chegou (à presidência) legalmente. Ele não tem legitimidade. A gente tirou a legitimidade dele muito com base em uma estratégia minha. Eu que propus essa estratégia. A gente não vai brigar por aquilo que a gente não vai ter. O ideal é que ele saísse da presidência. Ele não vai sair da presidência por orgulho pessoal, por orgulho do partido dele, pelos acordos que foram feitos na base aliada… Ele não vai sair. Então, o que nos resta? É sair da comissão e tirar a legitimidade da comissão”, afirmou.
Wyllys justifica sua saída da CDHM dizendo que se permanecesse, “ela continuaria legítima com um presidente dessa natureza. Como eles têm ampla maioria na Comissão de Direitos Humanos, toda proposição seria derrotada com legitimidade. Então eu falei: vamos sair. E a gente saiu, e criou a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos e [nós] criamos a Subcomissão de Cultura, Direitos Humanos e Minorias”.
Sobre o deputado João Campos, autor do PDC 234/2011, apelidado de “cura gay”, Wyllys disse que não quer “transformar mais um idiota em estrela nacional”, por ter garantias de que o projeto não voltará à pauta da Câmara: “O projeto da cura gay foi jogado do lixo e do lixo ele não vai voltar. O presidente da Casa [deputado Henrique Eduardo Alves, PMDB-RN] disse ontem que enquanto ele for presidente, o projeto não vai, a Mesa Diretora não vai despachar o projeto”, afirmou.
As críticas de Wyllys ainda respingaram na igreja Assembléia de Deus. Perguntado sobre o projeto classificado como “cura gay”, o ex BBB afirmou que o deputado Anderson Ferreira, evangélico da Assembléia de Deus, pertence a uma “seita” que “acha que gay tem que ter cura”. “O Anderson [Ferreira, PP-PE] reapresentou [o projeto] só por uma pirraça e para dar uma satisfação ao mundinho dele, a seita que ele está ligado, que acha que gay tem que ter cura, e com os argumentos mais malucos”, concluiu Jean Wyllys.
O deputado Jean Wyllys também anunciou seu apoio a descriminalização das drogas e do aborto,  além da legalização da prostituição, casamento gay e outros temas que a maioria dos cristãos e brasileiros pró-família condenam.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+