quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Estado Islâmico leiloa meninas cristãs como “escravas sexuais”

Rotineiramente, as notícias relacionadas à organização extremista muçulmana Estado Islâmico (EI) geram horror no mundo ocidental. O principal motivo para isso é que seus membros tentam impor a lei sharia para todos os que vivem dentro de seus domínios.


Invasão de cidades, massacre de moradores, crucificação e decapitação de cristãos já foram manchetes em diversos órgãos de imprensa e até o momento nenhum posicionamento oficial da Organização das Nações Unidas (ONU).
Pelo contrário, quando os Estados Unidos e uma coalização de outros países começaram a bombardear as posições do EI no Iraque, foram criticados na plenária da ONU pela presidente Dilma Rousseff. Em seu discurso, ela disse que deveria ser procurado “o diálogo, o acordo” e condenou os ataques.
Hoje, o influente jornal inglês Daily Mail publicou uma reportagem que mostra mais de perto um aspecto amplamente ignorado fora do mundo islâmico: o mercado de escravas sexuais.
Previsto pelo Alcorão na Sura 4:24, a prática é explicitada em tempos de guerra – como a que os soldados do EI acreditam estar lutando. Eles não podem, contudo, usar muçulmanas para isso, portanto atualmente o leilão entre eles é com prisioneiras cristãs e yazidies, uma minoria religiosa do Curdistão.
Um vídeo encontrado no celular de um miliciano mostra um pouco como funciona a venda de mulheres capturadas pelos fundamentalistas. Outros relatos, como os da organização não governamental Humans Rights Watch, mostram testemunhos de mulheres que serviram como escravas contando que crianças também são compradas e vendidas.
Uma das edições da revista online Dabiq, publicada em inglês pelo EI justifica o uso de mulheres “infiéis” como escravas sexuais. O artigo intitulado de “A recuperação da escravidão antes da hora” afirma que o EI restabeleceu a escravidão em seu califado. Nos leilões, o preço varia. Quanto mais nova, maior o valor pedido.
Segundo o Daily Mail, existe uma espécie de tabela. Os valores são aproximados, considerando o câmbio desta semana.
tabela preco escravas do ei Estado Islâmico leiloa meninas cristãs como escravas sexuais
Um documento apresentado pelo site IraqiNews mostra que o valor de venda das mulheres e dos despojos de guerra vem tendo uma diminuição significativa. Mas o EI impôs um controle dos preços, ameaçando executar quem viola as diretrizes.
O vídeo que está sendo mostrado na mídia global foi filmado em Mosul, a segunda maior cidade do Iraque, de acordo com a Al Aan TV – que traduziu as falas para o inglês.
“Hoje é dia de mercado de escravas sexuais”, afirma diante da câmara um homem barbudo não identificado, cercado por vários outros combatentes. “Hoje é dia da entrega”, acrescenta. “Com a permissão de Alá, cada um de nós terá a sua parte”, garante.
Em pouco mais de dois minutos, eles riem e fazem piadas sobre as mulheres. Embora nenhuma delas seja mostrada, há menções que muitas têm apenas 15 anos de idade. Quando falam sobre o preço, um deles compara com o valor de uma pistola Glock usada. Outro diz que o negócio só será fechado depois que ele olhar os dentes da prisioneira.
Explica-se ainda que mulheres bonitas e de olhos azuis ou verdes custam mais caro. Um dos combatentes explica que “está escrito”, numa referência ao Alcorão. Outro esclarece que está procurando uma “menina”. Há inclusive um adolescente no vídeo, que parece familiarizado com o processo. No final, eles parecem olhar fotos em um celular, mas sem esclarecer onde elas estão. Ao demonstrar interesse por uma delas, ouve que aquela já morreu. Ele apenas ri.
Segundo dados de especialistas da Universidade de Oklahoma, o número de mulheres capturadas por milicianos do Estado Islâmico pode atingir 7000.
Em pouco menos de um mês, este é o segundo vídeo mostrando como o EI trata as crianças. O primeiro revela como os extremistas muçulmanos “estabeleceram campos de treinamento para recrutar crianças para a luta armada sob o pretexto de educação religiosa”.
Assista:

Pastor metodista afastado por celebrar casamento gay do próprio filho é reconduzido ao cargo

Um pastor metodista que foi deposto após celebrar o casamento de seu filho gay em 2007 e depois reintegrado, agora foi considerado apto para permanecer à frente de seu ministério na igreja.
O reverendo Frank Schaefer compareceu a um conselho judicial da denominação na semana passada para concluir o seu caso. “Eu fiz o que fiz com base no meu coração e minha consciência”, disse Schaefer após a audiência.

Após deliberações, o conselho decidiu que não havia sido encontrado “nenhum erro na aplicação da lei da Igreja e decisões judiciais”.
De acordo com o Charisma News, o reverendo Schaefer foi deposto no ano passado, depois que ele se recusou a prometer que nunca mais celebraria outra cerimônia de casamento gay.
Estudando o assunto, o Conselho Metodista decidiu que a proibição a Schaefer de exercer seu ministério seria uma punição para o que ele poderia fazer no futuro, e não o que o pastor tinha feito no passado.
O pastor é pai de três filhos, todos homossexuais, e serve em uma igreja na cidade de Santa Barbara, no estado norte-americano da Califórnia.

À época da polêmica, Schaefer foi acusado de violar os princípios da igreja, que não permite a ordenação ministerial de homossexuais assumidos e proíbe seus sacerdotes de realizarem cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Frank Schaefer é apenas um dos vários pastores da denominação nos Estados Unidos que se rebelaram e manifestaram-se favoravelmente à realização de cerimônias de casamento gay. O pastor afirmou que sua postura era orientada pelo amor às pessoas, e não pelo desejo de se rebelar contra a denominação, e disse que não mudará seu pensamento: “Eu não posso voltar a ser um torcedor em silêncio”, argumentou.

Fim do casamento de Kaká e Carol Celico é confirmado pela assessoria do jogador

O casamento de Kaká e Carol Celico parece ter chegado ao fim depois da onda de rumores que se espalhou em junho deste ano. Na época, tanto o jogador quanto a cantora se esforçaram em negar os rumores, mas agora, o fim do relacionamento já não é mais negado pelos dois.
De acordo com informações do site Ego, a assessoria de imprensa do jogador evangélico confirmou que ele e Carol já não dividem o mesmo teto: “Eles estão separados, mas não posso dar nenhum detalhe. É algo particular deles”, disse um dos assessores de Kaká.
Há pouco menos de um mês, Carol havia publicado uma foto no Instagram de um pingente com as letras iniciais dos nomes de Kaká (Ricardo), Luca e Isabela, com a legenda “agora vou carregar todos os dias no meu coração as iniciais dos amores da minha vida”. No entanto, a imagem foi apagada posteriormente.
Casados desde dezembro de 2005, Kaká e Carol tiveram dois filhos: Luca, nascido em 2008; e Isabella, nascida em 2011. À época do casamento, Kaká era membro da Igreja Renascer em Cristo, e sua esposa se converteu à fé evangélica e acabou se tornando pastora da denominação.
Em 2010, Kaká e Carol deixaram a denominação por discordarem da doutrina pregada pela igreja e também por conta dos escândalos envolvendo os líderes da denominação. “Foi um baque perceber que estava querendo agradar mais a pessoas do que a Deus. Olhando as atitudes dos meus líderes, percebi situações em que a palavra não condizia com a atitude. Na igreja, eu era superheroína da fé, superpastora, mas chegava em casa tratava mal a pessoa que trabalhava para mim”, disse Carol à época.
Dois anos depois, a mãe de Kaká, Simone Leite, também deixou o posto de bispa na Renascer e se desligou da denominação, também tecendo duras críticas ao casal responsável pelos rumos da igreja: bispa Sonia Hernandes e apóstolo Estevam Hernandes.